O BRADO RETUMBANTE
Ouviram do Ipiranga, da Baixada Fluminense, do ABC Paulista,
do Triângulo Mineiro, de Coqueiral de Itaparica e de onde mais se pode ouvir
alguém neste país, os gritos, cânticos e balas de borracha.
O povo da terra do sol da liberdade (em raios fúlgidos!)
escolheu a noite para ser abençoado pela lua (que brilhou nesse instante) e para
reivindicar direitos, exigir ética, cobrar transparência, e ser heroico.
Se o penhor dessa igualdade, conseguimos conquistar com
braço forte, ah, isso é vandalismo. Desafia o nosso peito a própria morte, o
nosso nariz com gás de pimenta, o nosso lombo com a bala de borracha e o nosso
punho, erguido, com as algemas.
Se fores gigante pela própria natureza, belo, forte,
impávido colosso, jamais pode ter acordado, ou, então, nunca foi gigante. Oh
Brasil, teu formoso céu que outrora foste tão risonho e límpido, agora está
enevoado pelas brumas do lacrimogêneo.
Tu, que tanto vislumbraste os teus filhos resistindo à luta,
agora chora por seus jovens fugindo da ROTAN. Maldita ROTAN! Não deveríamos
temer porque te adoramos até na morte, mas ainda não atingimos a insanidade das
batalhas.
FIM!
Se gostou me segue.
foda
ResponderExcluirValeu, irmão!
ResponderExcluirMuito bom cara!
ResponderExcluirCurti
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